29 de outubro de 2007

sem título

E o Homem estremeceu quando lhe disseram que nunca poderia ser feliz.
O suicídio conheceu números nunca antes vistos, milhares terminavam voluntariamente com a sua vida todos os dias: uns porque diziam que não valia a pena viver outros porque nunca chegaram a viver e aproveitavam para assumir a sua condição. No meio destes todos, poucos permaneceram, uns eram doentes outros eram velhos outros eram desterrados outros infelizes por natureza.

Este hedonismo actual é pernicioso. Temos que saber viver infelizes porque a verdadeira felicidade é, invariavelmente, infelicidade; porque a felicidade é inalcançável, não passa de uma miragem num deserto de infelicidade e sofrimento.

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