Podia ser Abril, Fevereiro ou finais de Janeiro
Podia ser Verão, com os dias pintados de açafrão.
Desde que à noite se lembrassem de pintar o escuro com luzinhas,
De encher os locais públicos com azevinho e ramos de pinheiro
Eu saberia que era Natal.
Se se esquecessem de o fazer, não fazia mal.
Desde que enchessem os centros comerciais, ruas de comércio
Com compras inúteis e falsas demonstrações de caridade,
Eu também sentiria o Natal, embora não tivesse a certeza que dele se tratava.
Afinal as pessoas são assim quase todo o ano,
A única diferença é a quantidade.
No Natal é tudo em grande:
Amizade
Solidariedade
Fraternidade
Amor
E sobretudo Falsidade. Acho bem.
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